Lugares sagrados.
Fontes de inspiração
Entes dormindo apagados
Sentidos, contados nos dedos da mão
Solilóquios
Eloquentes
sonâmbulos
Deixam-me cansada
Sou eu hoje, amanhã talvez não
CRIA!
Queria,
talvez
Ser um pouco de mim
Um pouco mais de mim
Entrelaçada nos meandros do destino
E quem é que sabe o que isso é?
Eu não.
E não tenho essa pretensão.
Apenas sou mais um cruzado neste jogo que
nunca
há-de acabar
Hoje sou de fogo
Asas despertas pelo calor do vulcão
Amanhã feita de gelo e de vãs recordações
Recuperadas de um glaciar degelado
Sono. Só sinto sono.
E quero dormir na certeza de acordar
para um amanhã melhor
Se me perder entre o tempo e a noite
Ao menos sei que o caminho não é longo demais
Uma palavra de todos os dias. Um gesto. Uma canção. Em cada dia uma cor. Em cada dia um pouco de nós.
sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Etrom e Opmet
Cada dia é mais um dia
Perdido na imensidão das horas
E lá ao longe,
duas sombras vagueiam
à procura de luz
Sinto a força que me atrai para o seu vício
Sinto a alma divagar dentro de mim
Sou sua escrava
Sou sua escrava
Não depende de mim o fim
Ponto
Final
As horas que se partem em bruscas madrugadas
O que eles sabem é o que nos dizem
Que amanhã não se sabe
Se virá
Talvez
É permitido sonhar É permitido sonhar É permitido sonhar
Este sonho intermitente
E quando o vermelho abrir
É só nesse dia que tudo prende e tudo leva
É só nesse dia que Etrom e Opmet nos envolvem nas suas brisas quentes
"VIVE"
Parecem sussurrar
Murmurando que no dia em que ouvirmos a sua voz será tarde demais
E lá ao longe,
duas sombras vagueiam
à procura de luz
Perdido na imensidão das horas
E lá ao longe,
duas sombras vagueiam
à procura de luz
Sinto a força que me atrai para o seu vício
Sinto a alma divagar dentro de mim
Sou sua escrava
Sou sua escrava
Não depende de mim o fim
Ponto
Final
As horas que se partem em bruscas madrugadas
O que eles sabem é o que nos dizem
Que amanhã não se sabe
Se virá
Talvez
É permitido sonhar É permitido sonhar É permitido sonhar
Este sonho intermitente
E quando o vermelho abrir
É só nesse dia que tudo prende e tudo leva
É só nesse dia que Etrom e Opmet nos envolvem nas suas brisas quentes
"VIVE"
Parecem sussurrar
Murmurando que no dia em que ouvirmos a sua voz será tarde demais
E lá ao longe,
duas sombras vagueiam
à procura de luz
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Palavras
Eu não sou poeta.
Não tenho a pretensão de o ser.
O sentido das minhas palavras perde-se
quando são proferidas
Vagueia
Quando as penso soam-me a poesia
Quando as escrevo cheiram-me a poesia
Quando as digo, ALTO,
Quando as grito elas perdem-se por aí
E então eu deixo de ser poeta
Deixo de saber o sentido destas palavras
Elas perdem-se por estradas desconhecidas
E quem as encontra
Faz delas o que quiser
Rasga-as,
Parte-as,
Entrega-as a um deus qualquer
Que eu nem conheço
E as minhas palavras soam diferentes
E as minhas palavras soam, diferentes,
soam ao mundo e não só a mim.
Não tenho a pretensão de o ser.
O sentido das minhas palavras perde-se
quando são proferidas
Vagueia
Quando as penso soam-me a poesia
Quando as escrevo cheiram-me a poesia
Quando as digo, ALTO,
Quando as grito elas perdem-se por aí
E então eu deixo de ser poeta
Deixo de saber o sentido destas palavras
Elas perdem-se por estradas desconhecidas
E quem as encontra
Faz delas o que quiser
Rasga-as,
Parte-as,
Entrega-as a um deus qualquer
Que eu nem conheço
E as minhas palavras soam diferentes
E as minhas palavras soam, diferentes,
soam ao mundo e não só a mim.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Sublime
De olhos vendados,
em crise
Sonhos dissipados,
deixados para depois
Num dia qualquer quando houver tempo
para nós os dois
A acreditar num futuro
Que será melhor
Se é que virá
E se nunca houver o amanhã?
A verdade é que não nos podemos deixar abater
Pelas marcas que o mundo nos imprime
Somos só
Tu e Eu
E este pensamento é Sublime...
Saber que algures no mundo
estás tu
Que algures pensas em mim
Saber isso faz-me sorrir
Assim...
Cada dia é mais um dia
e amanhã
apesar da chuva e do frio
ainda vamos estar aqui
em crise
Sonhos dissipados,
deixados para depois
Num dia qualquer quando houver tempo
para nós os dois
A acreditar num futuro
Que será melhor
Se é que virá
E se nunca houver o amanhã?
A verdade é que não nos podemos deixar abater
Pelas marcas que o mundo nos imprime
Somos só
Tu e Eu
E este pensamento é Sublime...
Saber que algures no mundo
estás tu
Que algures pensas em mim
Saber isso faz-me sorrir
Assim...
Cada dia é mais um dia
e amanhã
apesar da chuva e do frio
ainda vamos estar aqui
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