sábado, 25 de outubro de 2008

Hoje em dia as pessoas não se esforçam. Pensam que é bom ter alguém enquanto dura mas realmente não pensam nessa pessoa como alguém especial, não se preocupam em aperceber-se de que isso talvez seja amor, só sentem falta no momento em que perdem...E isso é triste...Porque as relações já crescem baseadas na premissa de que um dia vão acabar...E eu sou como toda a gente, egocêntrica, e sei que é fácil viver sozinha, eu até gosto de viver sozinha. Mas ao mesmo tempo, sei que é possível estar com alguém e amar essa pessoa e fazer com que resulte apesar das adversidades...Mas talvez só a saudade nos mostre realmente o que queremos. E talvez eu não vá ser especial até sentirem a minha falta. Talvez seja isso que me falta...Voar...Como sempre fiz, como sempre fui...Eu sei quem sou. E sou muito mais do que imaginam. E dessa pessoa que eu vejo no espelho, eu gosto. E sei que vale a pena arriscar tudo por mim...Sei que valho a pena:) E apesar de às vezes ter medo de poder ter mudado, sei que não. Sei que nos momentos certos vou fazer as escolhas correctas. Vou conseguir ser feliz. E não vou ter de perder aquela menina que sempre fui. Sim. Não vale a pena fazerem-me discursos sobre aquilo que já aprenderam, sobre aquilo que os outros já sabem, eu não sei, não fiz...E tudo o que eu fizer, todas as minhas escolhas, vão ser só responsabilidade minha! E não me vou arrepender. Cada coisa a seu tempo, a vida vai-se revelando. E eu vou-me revelando:) E cada vez me conheço melhor. E sei as minhas metas, os meus objectivos, e o que não sabem é que eles ainda estão aqui, dentro de mim, a bater como um coração, cheios de vida. E um dia vão saber. Sou mais do que aquilo que pareço...E ainda bem:)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Escondida a vida corre
Cada passo que dás me parece a eternidade
Cada passo que dás. Será que me escondes a verdade?
Sei o que dizes…
Eu sei…

A torneira está seca
E o cano está roto e nem importa
E ainda me dizes que sou fascinante
Sim, o que dizes
Eu sei

Deixa-me só descansar um bocadinho
Depois do tempo vou saber ouvir-te
Depois da novela e na escuridão

Os teus olhos habituados à sombra
O soalho ligeiro e quebradiço
A tua presença e o lava-louça
Partes um prato
E eu…

Aqui sentada na poltrona, à espera
Tu e eu com tanto pra dizer
Quando vier a noite ficamos aqui
Sozinhos
Falamos