Eu tinha umas mãos que me deram
Deixava os laços galopantes tomarem conta de mim
Até que um dia me perguntei
Porque é que a vida me fazia assim
E afinal não era eu que criava
Apesar de tudo eu até não me dava
E estas mão só faziam diferença em mim
Ridicularizava todas as coisas que me eram estranhas
pensava que o tempo me traria as façanhas
que precisava para crescer
E então sabia que cada sonho só durava um dia
Porque instintivamente eu sabia
Que me faltava acreditar em mim
Acreditem, às vezes não é fácil ser quem somos
E acabamos por ser quem fazem de nós
Quando pensava em cada momento em que eu existia
Queria ser de repente diferente
Queria saber tomar conta de mim
E os laços breves que então me prendiam
Eram as horas que os outros não viam
As minhas horas de solidão
1 comentário:
olá Tania !
gostei d teu blog!
muito de desabafos e intimista...
este é o meu blog :) mais grafico e com poucas papas d lingua...
acima d tudo a aventura é q conta!
http://line-freeride.blogspot.com
beijinhos
namastê
helder manuel
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