E às vezes até me esqueço...às vezes até me esqueço daquelas coisas que sempre me fizeram feliz...Tales of a Librarian. A Tory lembra-me que já tive vontade de nunca desistir. A voz dela, sussurrante, lembra-me que quero que a minha nunca se cale...Uma da manhã, talvez, e eu a cantar Winter...When you ganna make up your mind, when you´re gonna love you as much as I do...Talvez um dia.
Por agora só me quero lembrar da pessoa que sempre fui. Daquilo tudo que existe cá dentro, aquilo que não se vê quando se olha de fora...Aquilo que, no fundo, eu sou. O que eu sempre fui...
Não te esqueças...
Canta essa canção que tens na cabeça...Em todo o lado, como sempre...O silêncio costumava incomodar-te, deixa-o estar para quando for preciso, agora canta, deixa-te levar...Vai...
E sim. Volto à vida. Volto a acreditar naquilo que sou. E não me calo. Porque a minha voz tem asas e onde quer que ela vá leva-me também...
Pelos dias em que te lembras de tudo o que vales...
...Canta...
Porque ainda existe esta voz dentro de ti.
Uma palavra de todos os dias. Um gesto. Uma canção. Em cada dia uma cor. Em cada dia um pouco de nós.
domingo, 29 de março de 2009
Escola Gonçalo Pereira
"A nossa escola é a primeira,
seu nome soa Gonçalo Pereira.
Dos nossos mestres, o seu saber,
nos dá valor, nos faz crescer
Vamos em frente com alegria
Cantar o hino da simpatia
Viva a Gonçalo Pereira
Viva o seu corpo docente
É na Gonçalo Pereira
Que aprendemos a ser gente
Real valor ela nos dá
Somos os homens do amanhã
Real valor ela nos dá somos os homens do amanhã..."
E os homens do amanhã são já os homens de hoje.
Se realmente somos aquilo que devíamos ser, não sei...
Nem sei se somos aquilo que pensávamos poder ser...
Não sei.
Porque as crianças que cantavam em coro esta canção, na escola primária, perderam-se. Cada um seguiu o seu caminho. Cresceram.
Acho que é normal que isso aconteça...
Nem sei porque é que não conseguia dormir com esta música na cabeça...Acho que foi uma espécie de regresso ao passado...Acho que até me fez pensar naquilo que sou hoje, se me orgulho do que sou, se sei que podia ser muito mais...Não sei...
O que eu sei é que, naquela altura, sinto que éramos realmente crianças. Éramos puros. Tínhamos amigos verdadeiros...
Pensar nisso dá-me até uma certa nostalgia. Até uma certa vontade de chorar...E mais uma vez não compreendo porquê. E aquilo que eu sei é que, depois destes anos todos, ainda não me compreendo...
Penso em mim no banco daquela escola primária, linda no meio da cidade, grande, tão grande, onde já fui uma fada esvoaçante...Penso em mim nessa altura e não sei se cresci para ser aquela pessoa que sempre sonhei...Não sei...Mas parece que nunca vou saber...Parece que nunca ninguém sabe...É uma das coisas bonitas que a vida tem...A eterna dúvida...E o futuro.
Porque estou agora a relembrar o meu passado. Um passado bonito com roupas de fada, medo do máscara de ferro, escondida debaixo da mesa, um passado com crianças de verdade com doçura e vontade de crescer, com desenhos animados como o Panda Tao tao ou o Mofli, um passado em que a fantasia tomava conta de nós...Lindo mesmo. Não vejo nada disto nas crianças de hoje, porquê?...
Mas apesar de estar a relembrar o passado, sei que é para o futuro que vou. E á lá que me vou encontrar. Porque as respostas que procuro, essas, estão sempre só dentro de mim...
Os homens do amanhã que fomos são já os homens de hoje. Amanhã virão outros homens. Que venham. E que façam o futuro melhor.
seu nome soa Gonçalo Pereira.
Dos nossos mestres, o seu saber,
nos dá valor, nos faz crescer
Vamos em frente com alegria
Cantar o hino da simpatia
Viva a Gonçalo Pereira
Viva o seu corpo docente
É na Gonçalo Pereira
Que aprendemos a ser gente
Real valor ela nos dá
Somos os homens do amanhã
Real valor ela nos dá somos os homens do amanhã..."
E os homens do amanhã são já os homens de hoje.
Se realmente somos aquilo que devíamos ser, não sei...
Nem sei se somos aquilo que pensávamos poder ser...
Não sei.
Porque as crianças que cantavam em coro esta canção, na escola primária, perderam-se. Cada um seguiu o seu caminho. Cresceram.
Acho que é normal que isso aconteça...
Nem sei porque é que não conseguia dormir com esta música na cabeça...Acho que foi uma espécie de regresso ao passado...Acho que até me fez pensar naquilo que sou hoje, se me orgulho do que sou, se sei que podia ser muito mais...Não sei...
O que eu sei é que, naquela altura, sinto que éramos realmente crianças. Éramos puros. Tínhamos amigos verdadeiros...
Pensar nisso dá-me até uma certa nostalgia. Até uma certa vontade de chorar...E mais uma vez não compreendo porquê. E aquilo que eu sei é que, depois destes anos todos, ainda não me compreendo...
Penso em mim no banco daquela escola primária, linda no meio da cidade, grande, tão grande, onde já fui uma fada esvoaçante...Penso em mim nessa altura e não sei se cresci para ser aquela pessoa que sempre sonhei...Não sei...Mas parece que nunca vou saber...Parece que nunca ninguém sabe...É uma das coisas bonitas que a vida tem...A eterna dúvida...E o futuro.
Porque estou agora a relembrar o meu passado. Um passado bonito com roupas de fada, medo do máscara de ferro, escondida debaixo da mesa, um passado com crianças de verdade com doçura e vontade de crescer, com desenhos animados como o Panda Tao tao ou o Mofli, um passado em que a fantasia tomava conta de nós...Lindo mesmo. Não vejo nada disto nas crianças de hoje, porquê?...
Mas apesar de estar a relembrar o passado, sei que é para o futuro que vou. E á lá que me vou encontrar. Porque as respostas que procuro, essas, estão sempre só dentro de mim...
Os homens do amanhã que fomos são já os homens de hoje. Amanhã virão outros homens. Que venham. E que façam o futuro melhor.
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