Lugares sagrados.
Fontes de inspiração
Entes dormindo apagados
Sentidos, contados nos dedos da mão
Solilóquios
Eloquentes
sonâmbulos
Deixam-me cansada
Sou eu hoje, amanhã talvez não
CRIA!
Queria,
talvez
Ser um pouco de mim
Um pouco mais de mim
Entrelaçada nos meandros do destino
E quem é que sabe o que isso é?
Eu não.
E não tenho essa pretensão.
Apenas sou mais um cruzado neste jogo que
nunca
há-de acabar
Hoje sou de fogo
Asas despertas pelo calor do vulcão
Amanhã feita de gelo e de vãs recordações
Recuperadas de um glaciar degelado
Sono. Só sinto sono.
E quero dormir na certeza de acordar
para um amanhã melhor
Se me perder entre o tempo e a noite
Ao menos sei que o caminho não é longo demais
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